terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Urso



Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, dirigiu-se para uma grande fogueira, e dela tirou uma enorme tina de comida.
O urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a tina, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina que o queimava nas patas, no peito e por onde mais a tina encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação; interpretou que as queimaduras eram como uma coisa querendo lhe tirar a comida.
Então, começou a urrar muito alto, e, quanto mais alto rugia, mais apertava a tina quente contra seu imenso corpo.
Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso morto recostado a uma árvore, segurando a tina.
Ele ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes, algumas delas nos trazem dor; nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento...! Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Na vida, às vezes, é necessário reconhecer, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.
Solte a tina...
Quando soltá-la, perceberá que você pode libertar-se e que, com certeza, tudo vai dar certo
Sempre que leio este texto medito, no que ainda teimo em fazer ou deixar em minha vida que esteja me prejudicando...Prefiro Soltar a tina do que morrer como o Urso...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Amor Próprio


"Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio."É preciso amar a si mesmo, antes de amar aos outros, quem não sabe se amar, não sabe amar a ninguém.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Gratidão!! Sempre bom!!


Gratidão...
No dicionário fala que Gratidão é qualidade de quem é grato; reconhecimento, agradecimento!
E ao pensar sobre este assunto me lembrei de quando era criança que ganhava algum doce de alguém ou alguma outra coisa, minha mãe sempre me perguntava:"Você já agradeceu?" E cresci assim, sabendo que sempre tinha que agradecer por algum favor ou dádiva que recebia.
E hoje pouco ouvimos um " Muito Obrigado". Mas acho tão importante termos este sentimento em nossas vidas.
Daí você pode pensar, mas o que tenho pra agradecer?? E eu te digo muitas coisas, mas muitas mesmos!!!
O fato de estar vivo, de poder ler esta mensagem! Vc pode achar isso piegas mas o fato de termos um Universo de possibilidades, de termos uma natureza linda e sempre surpreendente pra desfrutar. Poderia escrever tantos motivos mas deixo pra vc pensar e Agradecer, talvez aquela pessoa que te devotou e tem devotado tanto amor e dedicação e vc ainda não teve a oportunidade ou teve mas não percebeu de dizer: Obrigada pelo seu amor e carinho.
Até mesmo pelas coisas que não saem como queríamos, pq até mesmo quando as coisas dão errado, podemos tirar uma lição e sair dela melhores como pessoa e seres humanos, ou como diz uma frase que circula na internet: "Ás vezes, quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas, que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo."
Então respire fundo e comece a agradecer, pq motivos eu sei que você tem... Eu já comecei!!
"Lei da GRATIDÃO: Quem sabe AGRADECER está pronto para RECEBER!"

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pra Começar...


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!Paulo Sant'Ana